20.9.08

Jair Oliveira - Outro













Jair Oliveira - Outro
.01 instruções
.02 bom dia, anjo
.03 sou teu nêgo
.04 falso amor
.05 amor e saudade (+ed motta)
.06 dor de ressaca
.07 frio pra bem longe
.08 minuto de silêncio
.09 sorriso pra te dar
.10 vai e volta
.11 são paulo, fim do dia (vinheta)
.12 uma outra beleza
.13 local proibido
.14 ficar no escuro

Download¹- Rapidshare

E ai, pessoal! Blog .somincrementado de volta!

Tô trazendo agora esse belo trabalho do músico, e agora ator, Jair Oliveira. Para quem não se incomoda com a voz dele, e gosta da Nova MPB com pitadas eletrônicas, é um bom começo!

Bela produção, ótimos arranjos e boas composições são apresentadas por Jairzinho nesse CD, que conta com a participação de Ed Motta e grandes músicos na gravação... Carvalho, Chico Pinheiro, Da Lua, Marcelo Maita e etc.

Além das músicas em si, você pode conferir as vinhetas que são muito interessantes. Outro ponto interessantíssimo é o encarte quase todo redigido a mão, com a letra do Jair. Quem quiser conferir, pode ir atrás do CD que tava à vendas nas Americanas à R$10,00!

Registro aqui minhas preferidas: Bom Dia, Anjo, que toca nas rádios e integra um volume das famosas coletâneas da Daslu. Além dela tem Amor e Saudade, com um arranjo muito massa, e dueto impecável com o Ed Motta.

Enfim, uma boa pedida pro fim de semana ai! Abraço a todos!

Comentando os comentários:
Ae, Raphael, obrigado pela dica, curti o som do cara, sim! Té a próxima! Fica à vontade pra comentar e fazer mais pedidos.

Anônimo, é... relendo agora também tô achando o release um pouco exagerado, mas não acho que Luke se misture no meio desses tantos que tentam fazer um "groove fino", como você disse. Há realmente uma vertente pop na sua forma de cantar, mas se você assistir a alguns videos no youtube onde aparece o Edu Luke cantando ao vivo, dá pra ver que o cara tem swing e diferencial, sim.

E outra, a versão de Boa Noite não é tão batida assim, muito menos Uma Noite e Meia, com essa batida Drum´n Bass. Além disso o cara ousou em regravar Lenine em versão funk. Nesse aspecto, acho muito mais batido o CD do Zé Ricardo, que tantos elogiam, e elegem como o novo soulman brasileiro. O cara canta ruim, e regrava "Mas Que Nada", "Never Can Say Goodbye", "Ela Partiu" e "Bom Senso", em arranjos sem graça.

Enfim, acho que o cara merece o tempo de se baixar e de se ouvir, pra quem gosta de funk e de pop, também. Enfim, fica aí a minha opinião. Gostei do seu comment! Apareça sempre por aqui e fique a vontade pra fazer pedidos, sugestões e comentários também! Abraços!


5.9.08

Edu Luke - Cosmo Bamba














edu luke - cosmo bamba
.01 cosmobamba
.02 boa noite
.03 pé na estrada
.04 prazer em conhecer
.05 mandamento
.06 cosmoterapia
.07 vendedor de bananas
.08 simbora
.09 uma noite e meia
.10 cosmonauta
.11 lá e cá
.12 nem me fale
.13 branca
.14 fio da navalha

Download¹ . Rapishared

Olá, pessoal! Tô de volta com mais coisa boa pra se ouvir!

Ese cara aí eu já tinha passado a vista, mas não me interessei. Até que o Rafael, que comentou 2 post atrás me sugeriu mais uma vez e eu fui atrás. Rapaz, esse cara é o cara!Cláudio Zoli lá é soulman... esse cara, sim! O bicho detona! Não tem conversa, é funk do bom do começo ao fim do disco. Uma pena esse povo não chegar até aqui o nordeste.

Para arrumar o CD dele, foi osso. Demorou pra caramba... Tava quase desistindo. Até que achei hospedado no blog www.musicadenego.blogspot.com. Créditos ao dono desse blog, então.

Quanto à história do rapaz, eu não sei muito bem, não. Por isso, vou postar trecho da review feita pelo site Drop Music, que, por sinal, eu também não conhecia:

Você não o conhece, mas isso não é culpa sua. Muitos bons músicos passam um bom tempo apenas trabalhando, ou produzindo, com outros artistas e adiam um projeto próprio. Isso é mais ou menos o que aconteceu com o guitarrista Edu Luke, ele já trabalhou com vários nomes da nossa MPB, mas só agora botou seu segundo disco solo na rua. O resultado é Cosmo Bamba, disco que conta com vários convidados e passeia por várias vertentes da MPB, mas o mote é a soul music e a intenção é botar você pra dançar.

Jovem, mas com vários anos de carreira, Edu Luke tem como influência a boa e velha black music americana, mas também leva pitadas de Djavan, Tim Maia, banda Black Rio, Jorge Benjor e alguma coisa do funk carioca. Gravou seu primeiro trabalho, Vol. 1, em 2002. A repercussão foi boa, tanto que ele acabou sendo chamado para se apresentar no Vivo Open Air. Dai para lançar o segundo disco era apenas um passo. Um passo dado firmemente, entrando de cabeça em suas influências e resgatando o que a soul music brasileira tem de melhor.

Cosmo Bamba é para o pop de hoje, mal comparando é claro, o que Tim Maia representou para a música brasileira nos anos 70. Um sopro de criatividade e vitalidade em um segmento tão cheio de clichês, cheio de cópias do que é feito nos Estados Unidos e totalmente recheado de programação de computadores no lugar dos instrumentos. Só por botar o povo pra tocar de verdade, como era nos anos 70 com bandas como Earth, Wind and Fire, já vale a audição de Cosmo Bamba. Se levarmos em conta as participações especiais - tem Luiz Melodia em Lá e Cá (Lenine/Sergio Natureza), Luis Vagner na releitura de Vendedor de Bananas (Jorge Benjor) e Don Betto em Branca (Edu Luke). Junte-se às novas versões para Boa Noite, Uma Noite e Meia e Lá e Cá, respectivamente de Djavan, Renato Rockett (mas mais conhecida na voz de Marina Lima) e Lenine, e temos um disco obrigatório. Mas não vá pensando que Luke é apenas um interprete, o grosso das canções, e as melhores, são de sua autoria.

Então é isso aí, curtam à vontade! Abração a todos! Vou tentar postar mais vezes, hehehehe!

.comentando os comentários
Caro anônimo, de fato, também acho que esse CD não seja o melhor da carreira dele. Só registrei que o Max de Castro deu uma boa enxugada nos arranjos. Essa enxugada, ao meu ver, em alguns momentos aproximou o Simoninha do pop, do rádio, mas, em outros, distanciou mais ainda. Acho que o Max trouxe também elementos do som dele, que é meio out, mais cru, eeh..., um sonoridade difícil de se escutar, hehehe...

Enfim, concordo com você, e prefiro o Simoninha de antes, mas gostei bastante de ouvir esse CD, mais cru, mais sujo inclusive. Os artistas devem, sim, buscar sonoridades diferentes em cada trabalho, para que não ficasse na mesmice.

Grande abraço, cara! Aparece sempre por aqui, e quando der, comenta também.